Foi lançado hoje o primeiro Boletim de Mobilidade de Piracicaba, com a análise de indicadores dos temas: frota de veículos, ciclovias e ciclofaixas, violência no trânsito e transporte coletivo. Acesse o documento aqui.
Entende-se que as políticas públicas de mobilidade, em todo o País, ainda são voltadas para o transporte individual e não respondem às necessidades da população, que convive com serviços de baixa qualidade e com a falta de infraestrutura para o transporte de massa.
Renato Morgado, coordenador de projetos do Imaflora, que participou do estudo, acredita que “os indicadores de Piracicaba mostram a necessidade de políticas publicas consistentes, direcionadas ao transporte público e ao uso de bicicletas, junto ao desestímulo do uso cotidiano e individual do automóvel”.
Alguns dados - Esses indicadores mostram, entre outros dados, que nos últimos anos, o número de carros em relação à população cresceu 59%, e o de motocicletas, 150%. Em contrapartida, o transporte coletivo teve uma redução de 14% no uso de passes por pessoa e um aumento real de 29% no valor da passagem.
Já a extensão das ciclovias e das ciclofaixas cresceu entre 2009 e 2012, embora não tenha havido evolução nos últimos dois anos.
Os acidentes de trânsito por habitante registraram uma redução de 15%, porém os envolvendo especificamente motocicletas, tiveram um aumento de 116%.
O professor Roberto Braga, da Unesp, de Rio Claro, informa que 55% das internações por acidente de trânsito no Sistema Único de Saúde no país correspondem a motociclistas e o índice de mortalidade de motoristas de ciclomotores, no Brasil, já superou a de pedestres e exigem medidas urgentes do poder público.
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